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PADRE LUIZ CAPRA

De ABCDPedia     

 

Capra, Missionário de São Carlos chegou a Ribeirão Pires em 1909. Primeiro atuou na linha Mauá (Pilar)/Paranapiacaba, onde mandou construir um dedicado Monumento Cristo Redentor - Ribeirão Pires que ainda existe na estação de ferro. Depois foi o 1o. Vigário da Santo André, nomeado em 1912, e lançou a pedra fundamental da Igreja do Carmo, atualmente catedral e sede da diocese de Santo André. Morreu ao pé do altar, na matriz velha de São Caetano, em 1920. Ele está enterrado em Santo André Memória do dia 4/01/07 = Em 04 de janeiro de 1920, o padre Luiz Capra falece em S. Caetano, logo após a celebração de missa na matriz local, hoje Matriz Velha do Bairro Fundação.

 

   C A P R A = Padre Luiz Capra Vigário da igreja do Carmo, S. André. Em 17 de setembro de 1905 realiza o seu 1o. batizado na paróquia de S. Bernardo: batiza Stella Verônica, filha de Attilio Bottacin e Rachel Maziero, na Capela de Ribeirão Pires. Padre Capra, jovem ainda, permanecerá na região até o fim da sua vida, em 1920. Foi o fundador e 1o. Pároco de S. André. Faleceu quando celebrava uma missa em S. Caetano (fonte: Chancelaria da Cúria Diocesana - Santo André).

 

O Padre deslocava-se de trem para as suas celebrações. Mem.14/07/2000= diz num trecho da biografia de Maria Magdalena Cremasco, casada com Giuseppe Bortoletto:  “ Em 1920, em plena atividade de parteira, Maria Magdalena chorou muito quando recebeu a notícia da morte do padre Luiz Capra, Vigário de S. André que naquele domingo deslocou-se para São Caetano para celebração de missa no futuro Bairro da Fundação - São Caetano -- e só retornou para ser sepultado no cemitério da Saudade, na futura Vila Assunção ". Em 14 de dezembro de 1968 é lançada a pedra fundamental do colégio Padre Luiz Capra, em Santo André.

Monumento ao Divino Redentor

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Monumento ao Divino Redentor, também conhecido como Monumento ao Cristo Redentor ou Igreja de Bom Jesus da Boa Viagem de Paranapiacaba.

Localizado à Rodovia SP-122, próximo a Estação Ferroviária de Campo Grande (entre Rio Grande da Serra e Paranapiacaba), antigo município de São Bernardo do Campo, foi inaugurado em 06 de maio de 19121 ' e erigido canonicamente em 1913, segundo documentos da Cúria Metropolitana de São Paulo.Trata-se de uma "capela em alvenaria, coberta com telhas de barro do tipo francesas e com a imagem de Jesus Cristo no topo de braços abertos e de frente para a linha férrea.

 

O edifício possui uma porta de madeira em arco e duas pequenas aberturas laterais. Internamente, a capela tem um altar com piso elevado e uma reentrância em forma de arco. Existem dois oratórios laterais e apenas dois bancos de madeira, sendo que um deles está danificado. Hoje, ela está fechada" .

 

Apesar a pintura descascada, seu estado de conservação é bom.Foi idealizado pelo Padre Luiz Capra, na época pároco de Paranapiacaba, para que ficasse "exposta aos olhares do imigrante que chega, do viajante que passa, dando-lhe alento para seguir seu caminho".

 

Padre Capra gastou suas economias para a construção do monumento. Na época, o padre era buscado em Ribeirão Pires para celebrar a missa na capela, além de casamentos e batizados.

 

Entre 1930 e 1935, Angelin Arnoni deu um tiro na imagem, arrancando-lhe dois dedos. Segundo antigos moradores, após 25 dias seguidos de chuva, que prejudicaram o transporte de madeira e lenha até a estação ferroviária para comercialização com outras cidades do Grande ABC, Capital e Baixada Santista através da linha férrea da São Paulo Railway, o sol surgiu pela manhã; enquanto os motoristas se preparavam para sair, voltou a chover. Daí o tiro de Angelin Arnoni. Por coincidência, a chuva cessou logo depois e o sol voltou a brilhar, para alegria dos trabalhadores.

 

O historiador Ademir Medici, em sua coluna Memória, no jornal Diário do Grande ABC, escreveu sobre o monumento e sobre os moradores do entorno em edições de setembro a novembro de 1987, janeiro a julho de 1988, 07 e 08 de maio de 2010, 18 de janeiro e 25 de fevereiro de 2011.Em meados de fevereiro de 2011, o monumento passou por reformas que descaracterizam a pintura original. A reportagem publicada no Diário do Grande ABC em 03 de maio de 2013 denuncia o abandono e falta de conservação da capela, apesar do tombamento em 2011 pelo Comdephaapasa (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André).

Ajudava famílias carentes, desempregadas e deu início à construção da Igreja Nossa Senhora do Carmo cujo terreno foi doado pelo Padre, sediada na Praça do Carmo, no Centro.

Monumento ao Divino Redentor

Por Douglas Nascimento — 27/04/2011

 

Quem vai até Paranapiacaba de carro nem sempre nota à beira do rodovia, diante da abandonada e enferrujada estação de Campo Grande, uma pequena capela no alto de um morro. Esta pequena edificação religiosa não raro está encoberta pelo mato que cresce no local que geralmente está abandonado pelo poder público. A capela em questão é conhecida basicamente por três nomes: Monumento ao Divino Redentor, Igreja de Bom Jesus da Boa Viagem ou ainda Monumento ao Cristo Redentor. Foi inaugurada em 06 de maio de 1912, e passou a ser canônica oficialmente em 1913.O pequeno monumento, por estar localizado em uma área alta, era facilmente notado pelos viajantes que vinham da capital rumo à Paranapiacaba ou mesmo Santos. Muitos benziam-se ao ver o Cristo no topo da capela, como maneira de pedir uma boa viagem rumo ao litoral ou para agradecer pelo retorno ao planalto.A idealização e construção da pequena capela foi iniciativa do pároco de Paranapiacaba, Padre Luiz Capra, que teria gasto todas as suas economias para isso. Por muitos e muitos anos, para se realizar missas, batizados e até casamentos eram preciso buscar um padre na vizinha Ribeirão Pires. Há relatos de cerimônias de casamentos desde o ano de 1941. Da capela, uma vista privilegiada de uma estação apodrecida e abandonada.Com o fim das atividades dos trens de passageiros ao litoral e a desativação das estações de Campo Grande e Paranapiacaba, o local passou a receber cada vez menos visitantes. A região, que era conhecida pela extração de lenha, entrou em decadência com a proibição da atividade e o local ficou ainda mais abandonado.Segundo fontes, a capela foi recuperada recentemente para a realização de algumas atividades. Não temos noção de como esse restauro ou manutenção ficou, mas mesmo quando estava ali cercada de mato alto e fechada ela estava bem conservada.Do alto do morro onde fica a capela, é possível observar a antiga estação de Campo Grande, uma jóia do nosso acervo ferroviário e praticamente toda de ferro e que está cada dia que passa mais e mais enferrujada. Se esquecermos o relógio de Paranapiacaba, é possível dizer que esta estação é até mais bela. A incompetência das autoridades responsáveis por este complexo é tão grande, que são incapazes de enxergar o quanto poderia ser interessante ao turismo se a estação e a capela estivessem completamente restaurados e com atividades frequentes.

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