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Natalino Cariffe

De ABCDpédia

Em 29 de outubro de 1939, o aviador-instrutor de S. André, ganha medalha de prata em prova oficial, pilotando O avião Munis 7, prefixo – PP-TBV.

Em 24 de outubro de 1940, acidente aéreo mata Natalino, de S. André. A hélice do seu “ Bucker “ é mantida no Cemitério da Saudade, junto ao seu túmulo. "http://www.abcdpedia.com.br/wiki/index.php?Natalino Carife foi instrutor do Aeroclube de Santo André, é morto num acidente aéreo no Rio de Janeiro. Hoje o aviaddor tem seu nome ne rua no bairro Santa Terezinha. A hélice do seu avião está no cemitério. Antes ficava junto ao túmulo. Hoje, também por segurança, está preservada num local mantido em segredo na própria necrópole, para não desaparecer. Fonte: repórter fotógrafo Dino Santos.

Jornal O Imparcial Ano 1940\Edição 01664 - Pag: 7107670_04- - 1940 a 1942 - PR_SPR_00008_107670Sexta-feira, 25-10-1946

IMPAR CIA» Pagina XIII Feira Internacional de Amostras LUTU0S0 ACONTE0IMEÜTO !SA S! "SEMANA DA ASA 5>0!S AVIÕES CHOCARAM-SE NO ESPAÇO, DESTROÇANDO-SE NO SOLO UM AVIADOR MORTO DOIS FERIDOS OUTROS INFOR- MES SOBRE TRÁGICA OCCORRENCÍA Doloroso funesto accidente empanou brilho das comme- morações da "Semana da Asa", toldando alegria enthusiasti- ca dos participantes dos tor- neios, que hontem se realiza- vam no aeroptorto de Mangui- nhos transportado para "capital pualista, onde será sepultado HOMENAGENS DO AERO CLUB DO BRASIL AO AVIADOR CARIFFI Ao ser notificado do acci- ente fatal oceorrido com o aviador Nathadino Ca riff i, ins- noticia do tragice desastre truetor representante do &ero ali oceorrido encheu cidade ciub de Santo André, Paulo, de profunda consternação; mór- mente quando se confirmou a noticia de que um dos filotos aviadores havia sido morto e dois dos seus companheiros es- tavam bastante feridos Essa imprevista contingência fatalidade contribuiu para que realização das provas de arrojo que "vinham se effe- ctuando com regularidade, fos- se marcada por um hiato de presidente do Aero Club do Br sil, coronel Ivo Borges, de- terminou que Bandeira Na- cional fosse haseada em fune- ral no aerodromo de Mangui- lhos, que todas as homena gèns fossem prestadas ao des- apparecido em attenção sua dedicada actividade em prol de aviação civil Muitos aviadores, nacionaes dos paizes ora representados grandes TODAS AS CLASSES DO PAIZ EM HO MENAGEM AO CHEFE DO GOVERNO magua de tristeza; quando "Semana da Asa", compare-o- todos almejavam que "Se- ram ao embarque para Pau- lo do corpo do mallogrado pi- mana da Asa" decorresse plena vibração de conquistas me- recidas de triumphos Dois aviões, máo grado peri- cia de seus pilotos, chocaram- se no ar, uma altura relati- vãmente pequena, despedaçan- do-se nosolo OS AVIÕES SINISTRADOS Os apparelhos sinistrados fo- ram os de prefixo PP-TBV do Aero Club de Santos, no de Paulo PP-TFL, "üm "Bu- cker," pertencente ao Aero Club dá capital paulista, pilotados, respectivamente, pelo aviador civil Natalino Cariffi pelo te- nente da reserva aérea do Exer- cito, J'» Conrádo Veiga O• pruu3iro, um "Muniz 7" levav como passageiro piloto Aldemar, Antunes Pinheiro, mo- rador rua Pereira Nunes, llõ em Nictheroy AMBULÂNCIAS PARA LOCAL Logo que se teve conhecimen- leoto No vagão espaçai que conduziu, innumeros eram os ramos de flores, entre os qua-ís coroas offere-iidas pelo Aero Club do Brasil, Aviação da Ar- gentina, do Urugua, do Para- guay do Departamento •) Aeronáutica Civil QUEM ERA MORTO mallogrado aviador que perde vida ide maneira tva- gica chamava-se Natalino Ca- riffi Nasceu em Jundiahy Es- tado de Paulo, em 25 de de- zembro de 1907 Residia na ca- pitai bandeirante, tendo con- cluidono anno passado curso de monitor do Aero Club d**- Brasil Foi brevetado sob nu- mero 310 no Campo de Marte de maio de 1936 Nathalino, que sempre fôra um ithusiasta da aviação, ti- nha presentemente mais de mil horas de vôo Era considera Io por seus collegas como um do* melhores elementos da aviação civil brasileira infortunado aviador, qu*- era funecionario oublico va Paulicéa, deixa esposa qua- tro filhos Nathalino tomou parte na prova "Volta da Guanabara hontem realizada, tendo se col- locado no 5° logar REMOÇÃO DO CORPO PARA PAULO Do campo de Manguinhos, cor do inditoso az da nossa aviação civil foi removido para necrotério do Instituto Medi- oo-Legal, de onde depois de autopsiado foi embalsamalo.

Texto original do jornal da época

O Muniz M-7 foi a primeira aeronave produzida em série no Brasil. É um avião biplano para dois tripulantes, destinado ao treinamento primário de pilotos. Projetada pelo Major do Exército Brasileiro Antônio Guedes Muniz, seu primeiro vôo ocorreu em outubro de 1935.Por iniciativa do industrial Henrique Lage, sua fabricação seriada foi feita pela Fábrica Brasileira de Aviões, Rio de Janeiro, atingindo o total de 28 unidades entre 1937 e 1941. A Escola de Aviação Militar utilizou 11 aeronaves, sendo as demais destinadas a aeroclubes.Especificações TécnicasFabricante: Fábrica Brasileira de AviõesMotor: De Havilland “Gipsy-Major” de 130 h.p.Comprimento: 7,24 mEnvergadura: 9 mAltura: 2,85 mPeso Vazio: 560 kgVelocidade Máxima: 190 km/hAlcance: 450 kmNatalino Carifi pilotava um Muniz -7 prefixo PPTBV.

Tipo de avião que Natalino pilotava

HISTÓRIA DO AEROPORTO ONDE MORREU NATALINO CARIFI

sábado, 25 de julho de 2009 Blog Cultura Aeronáutica

 

Manguinhos: um aeroporto esquecido no Rio

 

O Rio de Janeiro possui alguns dos aeroportos mais conhecidos do Brasil, como o Santos-Dumont e o Galeão. Mas poucas pessoas se lembram de um pequeno aeroporto que existia em frente à Fundação Oswaldo Cruz, o famoso Castelo de Manguinhos, já que praticamente nada mais existe ali que lembre esse aeroporto há mais de trinta anos.A origem do Aeroporto de Manguinhos está ligada ao Aeroclube do Brasil. O Aeroclube do Brasil foi fundado em outubro de 1911 e teve seu primeiro aeroporto no Campo dos Afonsos, na Vila Militar, Zona Norte do Rio. Infelizmente, o Exército resolveu instalar ali a Escola de Aviação Militar, em 1919, e o Aeroclube foi despejado de sua sede sem maiores cerimônias.Com as operações aéreas interrompidas e em séria crise decorrente desse fato, o Aeroclube elegeu uma diretoria composta por Paulo Vianna, Cezar Grillo e Antônio Guedez Muniz para encontrar um novo local para o campo de pouso. Esse "triunvirato", liderado por Paulo Vianna, resolveu instalar o campo em Manguinhos, desbastando uma pequena elevação em um terreno da Fundação Oswaldo Cruz e aterrando o mangue ali existente. O terreno nunca foi transferido oficialmente para o Aeroclube, mas foi ocupado com a conivência das autoridades.Os primeiros aviões pousaram em Manguinhos em 1936, e a inauguração foi prestigiada pelo Presidente Getúlio Vargas, grande entusiasta do Aeroclube. Foi em Manguinhos que o Presidente resolveu apoiar a idéia da Comissão de Turismo do Touring Club do Brasil de se promover a primeira Semana da Asa, em 1935. O campo sediou o primeiro campeonato brasileiro de acrobacia aérea.O Aeroclube do Brasil formou várias gerações de instrutores de voo, que depois foram exercer suas funções nas centenas de aeroclubes criadas no Brasil na década de 1940. Também lá existia a Escola de Formação de Pilotos de Recreio e Desporto (chamados posteriormente de Pilotos Privados). A Campanha Nacional de Aviação, criada pelo Ministro da Aeronáutica Joaquim Pedro Salgado Filho e apoiada entusiasticamente pelo jornalista Assis Chateaubriand, dos Diários Associados, também nasceu em uma festiva Semana da Asa comemorada em Manguinhos.Infelizmente, problemas começaram a surgir para o Aeroporto de Manguinhos no final da década de 1950. Tudo começou com um desastre envolvendo uma aeronave da Vasp, um Vicker Viscount 827 matriculado PP-SRG, e um pequeno Fokker S-11 militar da Escola de Aviação Militar dos Afonsos. O Fokker era pilotado por um cadete da FAB, em 22 de dezembro de 1959, que fazia rasantes e evoluções sobre a casa da namorada no Bairro de Ramos, bem próximo a Manguinhos, e chocou-se com o Viscount. A aeronave da Vasp, que fazia aproximação para pouso no Galeão, caiu em Ramos e matou seus 32 ocupantes e mais 10 pessoas no solo. O imprudente cadete saltou de para-quedas e sobreviveu. O acidente levantou a questão do risco que as aeronaves baseadas em Manguinhos podiam oferecer para o tráfego do Aeroporto do Galeão e até para o tráfego do Aeroporto Santos Dumont. Mesmo que nenhuma aeronave de Manguinhos tivesse se envolvido no acidente da Vasp, as autoridades vislumbraram um risco sério de colisão se o aeroporto de Manguinhos permanecesse em operação.Finalmente, em 1961, o Aeroporto de Manguinhos foi interditado, e o Aeroclube do Brasil ficou novamente sem um campo de operações. Como uma empresa de manutenção, a Avitec, estava localizada no aeroporto, algumas operações limitadas foram permitidas em coordenação com o controle de tráfego aéreo do Galeão até por volta de 1972, quando o Aeroporto de Manguinhos fechou para sempre.No local onde existia o aeroporto, hoje existe a Vila do João e um depósito de containers. Os hangares e a torre de controle foram demolidos e o aeroporto passou para o esquecimento. O Aeroclube do Brasil ficou 10 anos sem voar, sobrevivendo de rendas de aluguel, até que foi instalado no Aeroporto do Jacarepaguá, onde opera até hoje, mas sem ter uma área própria.

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