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Cemitério Memorial Jardim Santo André

Este Cemitério foi construído entre os períodos de 1979 a 1982 quando foi concluído, na gestão do Prefeito Lincon Grillo.Não é um Cemitério municipal e possui uma área de 225.000m². É o mais novo Cemitério da região e, portanto o seu “forte” não é a parte histórica propriamente dita. Mas será citado dois sepultamentos.

O primeiro é o do Prefeito Newton Brandão que foi prefeito de santo André por mais de uma vez.

E o segundo é o da menina Eloá que ficou encarcerada na sua própria casa e acabou sendo morte pelo ex- namorado. Este caso teve repercussão nacional e chocou a todos.

PREFEITO DA ÉPOCA

Lincoln dos Santos Grillo (01/02/1977 a 31/01/1983)Nasceu a 03/05/1926, em Uberlândia, Minas Gerais. É bacharel em Direito. Foi eleito vereador em 1963 e tomou posse em 1964, mas renunciou em 10 de abril do mesmo ano devido a pressões do regime militar. Foi deputado estadual entre 1967 e 1975 e deputado federal entre 1975 e 1977. Depois, se candidatou a prefeito e venceu as eleições para o período de 1977 a 1983. Tentou a reeleição para prefeito em 1988 e em 1992 e 2004 para vereador, sem êxito.

No Sítio Cassaquera, um cemitério familiar

 

Ademir Medici Do Diário do Grande ABC

 

A menina Eloá, assassinada há um ano no Jardim Santo André, e Fredy Kunz, o padre Alfredinho, falecido em 2001 e o prefeito Newton Brandão, estão nele sepultados. E o Cemitério Jardim Santo André, na Vila Humaitá, ocupando parte do antigo Sítio Cassaquera, constitui-se no que podemos chamar de um cemitério familiar. Particular e familiar.Explica-se: antes de tornar-se cemitério, por meio de decreto municipal de 1978, a propriedade de quase 197 mil m2 foi uma espécie de casa de campo da família do casal de portugueses Manoel Augusto Fernandes e Maria Izabel Fernandes, que chegaram ao Brasil em 1917, radicando-se no então Bairro dos Meninos, em Rudge Ramos.Na segunda metade da década de 1940, o casal Fernandes adquiriu a área do Sítio Cassaquera, na então Estrada do Sertão dos Beber, zona rural de Santo André. E pelos anos seguintes a propriedade foi visitada frequentemente pela família, que se recolhia a uma imensa casa que sobreviveu até poucos anos atrás.Antes de falecer, em 1957, o patriarca Manoel comentava entre os seus o desejo de destinar a área a um conjunto habitacional moderno. O empreendimento não saiu. A Prefeitura planejou desapropriar a área para a edificação de um novo cemitério municipal. A cidade precisava disso. Num segundo momento, a Municipalidade concordou em abrir mão do projeto, desde que a família projetasse e construísse, por conta própria, um novo cemitério, o que de fato ocorreu.O primeiro sepultamento ocorreu em 12 de junho de 1982. A família Fernandes sempre esteve à frente do empreendimento. Hoje o cemitério é administrado por três primos que são neto e bisnetos de Manoel e Izabel. Anualmente a família se reúne coletivamente no cemitério. Individualmente, todos vêm muitas vezes ao local durante o ano. E até mesmo um museu dos Fernandes está sendo formado no prédio da administração do cemitério, com documentos e móveis antigos da família, alguns trazidos de Portugal. Também o museu caracteriza o viés familiar do cemitério.

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